tag:blogger.com,1999:blog-1548819019699750892024-03-06T02:09:10.333-02:00Blog Anderson Gois| meio ambiente | educação | culturaBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.comBlogger217125tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-2365430075061669372012-10-10T14:28:00.000-02:002012-10-10T14:28:30.803-02:00Noruega dobrará taxa de carbono e aumentará recursos para florestas tropicais<br />
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
O orçamento da Noruega para o próximo ano mostra que o país quase dobrará suas taxas sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2) do setor petrolífero, reportou a Reuters.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWmktHqkmeYXk6m8ZDrX_RwtIV5txkTjpp6BWFr4kMsOpXMLhiIVDEyoic3KAV2n8KRvF248a0bPWX3RKlPel4_rUNj0XeXjcZbJ7QhKtPULLepTmHUlg31XMBXxB6jQcXjrDEhGibxEY/s1600/n25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWmktHqkmeYXk6m8ZDrX_RwtIV5txkTjpp6BWFr4kMsOpXMLhiIVDEyoic3KAV2n8KRvF248a0bPWX3RKlPel4_rUNj0XeXjcZbJ7QhKtPULLepTmHUlg31XMBXxB6jQcXjrDEhGibxEY/s1600/n25.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
A cobrança sobre a indústria de petróleo offshore passará para US$ 72,16 por tonelada em 2013. O setor pesqueiro também terá uma nova taxa de US$ 8,8/t.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
O aumento na arrecadação servirá para ampliar o direcionamento de recursos para a preservação das florestas tropicais. No próximo ano, o país pretende empregar US$ 528 milhões, um aumento de US$ 70 milhões, para proteger áreas inclusive na Amazônia brasileira.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
A Noruega introduziu a sua taxa sobre o carbono em 1991, abrangendo os combustíveis fósseis petróleo e diesel. Críticos argumentam que mesmo com o preço mais caro dos combustíveis e com quase a totalidade da demanda por eletricidade sendo suprida por fontes hídricas, o comportamento no país não mudou, e as emissões ainda assim cresceram.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
A meta da Noruega é cortar em 30% as emissões de CO2 até 2020, com base nos níveis de 1990. Em 2011, a emissões dos noruegueses ainda estavam 6% acima do ano base.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
A regulamentação sobre as emissões de CO2 existe quase em duas dezenas de países, como Finlândia, Alemanha, Dinamarca, Irlanda, Itália, Suíça, Suécia, Reino Unido, Nova Zelândia, Holanda, Noruega, algumas províncias canadenses e, mais recentemente, na Austrália.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">* Publicado originalmente no site <a href="http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=732044" style="color: #40ad4c; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">CarbonoBrasil</a>.</em></div>
Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-21349220148767445362012-10-09T07:13:00.000-02:002012-10-09T07:13:26.777-02:00Desmate na Amazônia triplica no mês de agosto em relação a 2011, diz Inpe<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A Amazônia Legal perdeu no último mês de agosto uma área de 522 km² de floresta devido ao desmatamento, número que é 220% maior que a devastação ocorrida no mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foi o mês que mais registrou desmatamento neste ano.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
É como se a floresta perdesse em apenas 31 dias uma área equivalente a 29 vezes o tamanho da ilha de Fernando de Noronha, principal faixa de terra que integra o arquipélago existente na costa de Pernambuco.<br style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><br style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Em agosto de 2011, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a degradação da floresta, havia visualizado a redução de 163,35 km² de mata nativa.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Apesar de o estado do Pará ter registrado o maior índice de desmatamento no mês passado (227,82 km²), Mato Grosso foi o que teve a maior variação na comparação entre agosto de 2012 e 2011 – um aumento de 336% na degradação, com perda de 208,98 km² de floresta.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Durante a medição, apenas 4% da floresta não foram visualizados devido à quantidade de nuvens, ou seja, praticamente todo o bioma foi monitorado.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
O Ministério do Meio Ambiente informou, por meio de nota à agência Reuters, que o pico de desmatamento "se deve a fatores como a quebra da safra de milho nos Estados Unidos, que levou à abertura de novas áreas para o plantio de soja no Brasil, a alta da cotação do ouro no mercado internacional, que está provocando o incremento da atividade garimpeira ilegal e, principalmente, o aumento das queimadas".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Segundo a nota, os registros de desmatamento nos meses de agosto, setembro e outubro são historicamente mais altos, por conta do período de seca na Amazônia, que favorece a disseminação de focos de incêndio. A pasta informou ainda que o mês de setembro deve mostrar uma reversão no quadro e que até o dia 20 deste mês foram registrados 130 quilômetros quadrados de áreas desmatadas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<strong style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 15px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Pouca diferença na comparação anual</strong>Entre janeiro e agosto de 2012, a floresta perdeu uma área de 1.562,96 km² -- maior que o tamanho da cidade de São Paulo. O total é apenas 2,2% menor que o montante devastado no mesmo período do ano passado (1.599,22%).</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Em junho, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que a Amazônia Legal teve o menor índice de desmatamento dos últimos 23 anos. Segundo Inpe, a região teve 6.418 km² de floresta desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011 -- o equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Foi a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em 1988, e houve uma redução de 8% em relação ao mesmo período em 2009 e 2010. No entanto, em dezembro do ano passado, o Inpe havia divulgado uma expectativa de desmate de 6.238 km² -- alta de 3%. O número foi obtido a partir dos dados consolidados do sistema Prodes.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Por <strong class="fn" style="color: #444444; font-size: 11px; line-height: 10px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.25em 0px 0px;">Eduardo Carvalho </strong><span style="background-color: transparent; color: #666666; font-family: inherit; font-size: 11px; line-height: 10px;">Do Globo Natureza, em São Paulo</span></div>
Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-20319604815448282242012-10-08T22:14:00.001-02:002012-10-08T22:16:36.158-02:00Pessoas estão mais preocupadas com efeitos das mudanças climáticas, aponta pesquisa<br />
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Nove em cada dez pessoas reconhecem as mudanças do clima ocorridas nos últimos 20 anos. Esse é o resultado de um estudo encomendado pela empresa de seguros Axa e desenvolvido pelo Insights Beyond Statistics (Ipsos), que afirmou que os indivíduos apresentam mais preocupações com a causa, sobretudo, os que vivem nos países do Hemisfério Sul, menos ricos e mais expostos. A pesquisa foi divulgada na quinta-feira, 4 de outubro.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOaWf2Bg80lA6lZc49N34i2daHtuS0xx2eIEESD-UayaohzNWbMCDdI1PT2GnSA-HorbwH7vpSa5d3sGBck4CFgMJWFv4HmNT4DQdsj-DqvMZVOEnFHW8UTy7LGitkeP0kPRllBw_TiFs/s1600/surf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOaWf2Bg80lA6lZc49N34i2daHtuS0xx2eIEESD-UayaohzNWbMCDdI1PT2GnSA-HorbwH7vpSa5d3sGBck4CFgMJWFv4HmNT4DQdsj-DqvMZVOEnFHW8UTy7LGitkeP0kPRllBw_TiFs/s320/surf.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Segundo informou a AFP, a pesquisa foi realizada pela internet, entre 5 de julho e 6 de agosto, e contou com a participação de, aproximadamente, 13 mil pessoas com mais de 18 anos, dos países: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Suíça, Espanha, Grã-Bretanha, Japão, Hong Kong, Indonésia, Turquia, Reino Unido e México.<br />
Populações temem as enchentes, a elevação das temperaturas, a seca, más colheitas e também a disseminação de doenças e conflitos pelo acesso a água ou comida.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Os mais convictos dessa realidade são os moradores dos países próximos aos trópicos, a exemplo de Hong Kong (97%) e Indonésia (98%). Porém, nos países desenvolvidos as pessoas se preocupam menos com os impactos, como é o caso dos Estados Unidos, onde 72% percebem as alterações.</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
As secas foram identificadas por 77% das pessoas e destacadas pelos entrevistados de países como: Itália, Espanha, Turquia e México. Já 83% perceberam chuvas mais intensas, o número mais elevado foi registrado em Hong Kong (94%).</div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Cerca de 97% dos participantes declararam inquietação com o assunto. As populações temem as enchentes, a elevação das temperaturas, a seca, más colheitas e também a disseminação de doenças e conflitos pelo acesso a água ou comida.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #414042; font-family: tahoma, arial; font-size: 12px; line-height: 22px; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">* Publicado originalmente no site <a href="http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/outubro/mundo-esta-preocupado-com-efeitos-das-mudancas" style="color: #40ad4c; cursor: pointer; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">EcoD</a>.</em></div>
Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-37462636115919675942011-12-28T09:40:00.000-02:002011-12-28T09:40:20.530-02:00Novos ônibus na Cidade do México reduzem a poluição e geram renda<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O nosso sistema de transporte da Cidade do México está atraindo recursos internacionais significativos com a venda de créditos de carbono, parte dos esforços atuais da capital para reduzir a poluição e limpar a sua imagem.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O governo desta metrópole enorme anunciou recentemente que a primeira fase do sistema de trânsito rápido chamado Metrobus gerou aproximadamente US$ 1,125 milhão em créditos de carbono através do corte das emissões de gases do efeito estufa.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O sistema, que abrange uma média de 390 mil passageiros por dia, pretende gerar cerca de US$ 4 milhões a mais em créditos de compensação de emissões ao longo dos próximos 15 anos, presumindo a estabilidade do mercado de carbono.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">“Imagine se cada um destes passageiros fosse de carro”, disse o especialista em transporte de baixo carbono Stefan Bakker, do Centro de Pesquisas Energéticas da Holanda.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O dinheiro já recebido ajudou a balancear o investimento de US$ 65,2 milhões feito pela cidade há seis anos na construção da primeira linha do sistema, incluindo 36 paradas e pistas exclusivas.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O Metrobus tem três linhas com 112 paradas, mas os órgãos de planejamento querem que isto aumente dez vezes.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">Operando lado a lado com um sistema tradicional de ônibus mais caótico, um agitado metrô e um novo programa de aluguel de bicicletas, os ônibus sanfonados podem levar muito mais passageiros do que os comuns. O custo por quilometro é muito menor do que a expansão do metrô subterrâneo.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O projeto foi incentivado por sucessivas prefeituras de esquerda, incluindo Marcelo Ebrard, conhecido por políticas ambientalmente ‘amigáveis’.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">O Metrobus é um dos dez projetos de transporte registrados sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o mercado de carbono criado sob o Protocolo de Quioto permitindo que países desenvolvidos comprem compensações de carbono ao investir em projetos de redução de emissões em países mais pobres.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">Projeto Simbólico</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">“Muitas pessoas criticaram bastante o MDL por não financiar mais este tipo de projeto, então neste sentido, o Metrobus é muito importante”, comentou o especialista da Universidade de Sussex Peter Newell.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">“A economia de emissões é enorme, mas de certa forma o que é mais importante é o fator simbólico”.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">Autoridades estão cautelosamente otimistas sobre a possibilidade de atrair recursos para projetos futuros após analistas terem dito que as discussões climáticas, realizadas até semana passada na África do Sul, questionaram mudanças que a União Européia pretende fazer no seu mercado de carbono, o maior do mundo.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">A partir de 2013, a UE anunciou que financiaria novos projetos de carbono apenas em países menos desenvolvidos, principalmente na África Subsaariana. Mas o acordo alcançado em Durban deixou incerta esta transição.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">A potencial mudança europeia “seria um impedimento para novos projetos aqui no México”, comentou a vice-diretora de projetos de mudanças climáticas no ministério do Meio Ambiente Lucrecia Martin.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">Os negociadores em Durban concordaram em desenvolver um novo mecanismo de mercado para atender às metas de redução de emissões, sendo que os detalhes serão discutidos em 2012. Especialistas dizem que ainda não está claro o significado do acordo para as compensações de países emergentes.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; text-align: left;">“A probabilidade é que países desenvolvidos ainda precisarão comprar créditos de carbono de partes do mundo em desenvolvimento”, comentou o consultor ambiental Roberto Frau, que trabalhou no planejamento inicial do Metrobus.</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; font-style: italic; text-align: left;"><br />
</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; font-style: italic; text-align: left;">Fonte: Carbono Brasil</div><div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Segoe UI', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica; font-size: 13px; font-style: italic; text-align: left;">Traduzido por Fernanda B. Muller, Instituto CarbonoBrasil</div>Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-10775956815500842292011-12-26T21:38:00.000-02:002011-12-26T21:38:15.646-02:00MPF/SE processa Prefeitura de Aracaju e União por degradação de manguezal no Rio do Sal<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana;">O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) está processando a Prefeitura de Aracaju, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e a União por danos ambientais causados ao manguezal do Rio do Sal, no Loteamento Ângela Catarina, no bairro Bugio. </span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;">A região, que é considerada área de preservação permanente, foi invadida por construções irregulares e recebe lixo e esgoto doméstico. Na ação, o MPF/SE alega que a prefeitura e a União foram omissas no dever de proteger o manguezal e evitar a invasão. Com o processo, o MPF/SE pretende proteger e recuperar o manguezal com a retirada dos ocupantes invasores. </span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-weight: bold;">Requerimentos </span>- Para reduzir os impactos da ocupação na área de preservação permanente, a procuradora Lívia Tinôco, que assina a ação, requereu liminarmente que a Prefeitura de Aracaju, a Emurb e a União sejam proibidas de conceder alvarás de ocupação para a área. Além disso, os réus devem cadastrar e notificar as famílias que moram no local e identificar as que se encontram em risco social. Os imóveis vazios e novas construções irregulares que venham a ser iniciadas deverão ser demolidos.</span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;">No pedido principal, o MPF/SE requer a inclusão das famílias em risco social nos programas habitacionais do município e que os réus arquem com a transferência das famílias e de seus bens para suas novas residências. Após a retirada dos moradores, o município e a União deverão demolir as construções irregulares e apresentar um plano de recuperação do manguezal, que terá sua execução acompanhada pelo MPF/SE.</span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /><span style="font-family: Verdana;">O número da ação é 0006538-46.2011.4.05.8500.</span><br style="font-family: Verdana;" /><br style="font-family: Verdana;" /></span><span style="background-color: white; font-family: Verdana; font-size: x-small; line-height: 16px; text-align: justify;">Fonte: Assessoria de Comunicação<br />
Ministério Público Federal em Sergipe<br />
(79) 3301-3874 / 3301-3837 / 8172-8299 / 9931-6732<br />
<a href="mailto:ascom@prse.mpf.gov.br" style="color: #000099; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: normal; text-decoration: none;">ascom@prse.mpf.gov.br</a><br />
Twitter: @MPF_SE</span>Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-30370020530695830232011-12-23T22:57:00.000-02:002011-12-23T22:57:31.010-02:00Governo adia divulgação de plano para cortar emissões de carbono<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD1UZIodZujjwHPwvOWaczt4lJOfrbd5uae9mHTp1bwm57bcsIxKfhR50Dm1Q-Kjf4DU-NIn8Ljm-GY76Vn_kMSuIjC4nDLIw_Gun08lA-KhFhQ9dl1BVAukSTMHYhnvRvQWCMxTvablk/s1600/Emiss%25C3%25B5es+de+CO%25C2%25B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD1UZIodZujjwHPwvOWaczt4lJOfrbd5uae9mHTp1bwm57bcsIxKfhR50Dm1Q-Kjf4DU-NIn8Ljm-GY76Vn_kMSuIjC4nDLIw_Gun08lA-KhFhQ9dl1BVAukSTMHYhnvRvQWCMxTvablk/s320/Emiss%25C3%25B5es+de+CO%25C2%25B2.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">A presidente Dilma Rousseff adiou para abril do ano que vem o prazo para o governo apresentar os planos de corte de emissões de CO2 de 11 setores da economia que integram a meta brasileira de reduções para 2020.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Como a Folha revelou, o governo não conseguiu fechar os planos, que deveriam ter sido entregues até o dia 15. Como resultado, nenhuma ação foi decidida.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">A indefinição põe em risco o compromisso que o Brasil se impôs em 2010, na lei nacional de mudança do clima, de cortar suas emissões de carbono em até 39% em 2020, em relação ao que emitiria se nada fosse feito.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">"A gente realmente não conseguiu", disse o secretário nacional de Mudança Climática do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad. Ele afirma que 2011 foi "mais um período de convencimento" para os setores que precisarão cortar emissões.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">O único plano que está pronto, segundo o ministério, é o do setor de mineração. Ele teria sido entregue à Casa Civil e deve ficar em consulta pública por um mês.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">E 2012 começa com mais um percalço na área: Assad pediu demissão alegando problemas de saúde.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br />
</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Fonte: Folha Online</div>Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-36662943552008137602011-12-23T22:54:00.000-02:002011-12-23T22:54:08.361-02:00China vai monitorar com mais rigor poluição do ar nas cidades<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVb5uMSh-vzb0jhIzcBMHqsmVjDV_ps3QcvSkZSClKXgGUeNl8PRtUE_KFEc1gBtDBop37Q8kiM2TwhvNECIN4wV_gQa2j-L5D27UuylN1h-tl_HeNcLKzzUaRmwIYjyomjH9mfikDlZs/s1600/CO%25C2%25B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVb5uMSh-vzb0jhIzcBMHqsmVjDV_ps3QcvSkZSClKXgGUeNl8PRtUE_KFEc1gBtDBop37Q8kiM2TwhvNECIN4wV_gQa2j-L5D27UuylN1h-tl_HeNcLKzzUaRmwIYjyomjH9mfikDlZs/s320/CO%25C2%25B2.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">A China adotará padrões mais rígidos para a poluição do ar a partir do próximo ano para incluir o monitoramento de pequenas partículas de poluição em Pequim e em outras cidades grandes, mas o governo pode começar a divulgar os resultados ao público somente a partir de 2016, informou a mídia estatal nesta quinta-feira.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Grandes áreas urbanas da China, desde a capital, no norte, até Guangzhou, no extremo sul, ficam cobertas com uma nuvem de poluição durante alguns períodos do inverno, obrigando as pessoas a usar máscaras ou mesmo evitar sair às ruas.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">A poluição do ar em Pequim, porém, foi declarada oficialmente como sendo "modesta", apesar de a embaixada dos Estados Unidos, que divulga suas próprias medidas segundo padrões norte-americanos, ter indicado que a qualidade do ar está tão ruim que ultrapassou o limite da escala.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Um dos motivos para as diferenças de leitura é que as cidades chinesas não medem e não divulgam dados sobre partículas menores emitidas por chaminés e exaustores. Medindo 2,5 mícrons de diâmetro ou menos, são conhecidos como PM 2,5.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">O ministro do Meio Ambiente chinês, Zhou Shengxian, disse no jornal oficial do Partido Comunista que a China agora começará a adotar o padrão PM 2,5, inicialmente em grandes cidades e depois em todo o território nacional até 2015.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">A partir de 1º de janeiro de 2016, todas as unidades governamentais da China terão de fornecer esses dados ao público, informou o veículo.</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br />
</div><div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Fonte: Folha Online</div>Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-45730286551290392762011-12-20T15:46:00.001-02:002011-12-21T19:57:37.129-02:00Conheça como funciona o sistema de monitoramento de chuvas do governo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxM2KGLr5pZ-lYdfU1Cfux3y5uFhhhN-D3CbCPN3TSxdcW_pr1i3cE0DKlmM_sgETi0zQ2IswA-pIB3mBemizIUKcU1_mPxqhEO_dLejSZOk2aQNQlOnBAPlE3AjccyZyEVZVc6SnwYlE/s1600/itajai7620.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxM2KGLr5pZ-lYdfU1Cfux3y5uFhhhN-D3CbCPN3TSxdcW_pr1i3cE0DKlmM_sgETi0zQ2IswA-pIB3mBemizIUKcU1_mPxqhEO_dLejSZOk2aQNQlOnBAPlE3AjccyZyEVZVc6SnwYlE/s320/itajai7620.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">A chegada da temporada de chuvas promoveu uma semana agitada por parte dos órgãos governamentais, que apresentaram estratégias para evitar desastres como deslizamentos de terra e enxurradas entre dezembro e março de 2012.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O foco das ações será concentrado no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Ainda que o site do órgão, ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCIT) não estivesse ainda funcionando, o monitoramento e a emissão de alertas de risco já estão acontecendo desde 2 de dezembro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo Carlos Nobre, diretor do Cemaden e secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped), o centro deve começar a funcionar durante 24 horas por dia a partir deste sábado (17).</div><div style="text-align: justify;">“O Cemaden já é uma realidade, já estamos emitindo alertas e estamos terminando a integração das 75 pessoas selecionadas por concurso público”, afirma o climatologista.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Níveis de risco</div><div style="text-align: justify;">Os alertas possuem quatro níveis de risco: leve, moderado, alto e muito alto. “O risco diz respeito apenas a áreas onde moram pessoas. Não está ligado para zonas rurais”, explica Nobre.</div><div style="text-align: justify;">Os dois níveis mais alarmantes são usados quando o volume de chuva em uma região de risco aumenta em um período curto como uma hora ou fica acima da média para um trecho de dois a três dias.</div><div style="text-align: justify;">Para montar um alerta, os dados de mapas de risco com informações geológicas e hidrológicas são cruzados com as cartas geradas por institutos de previsão de tempo como o Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) e o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).</div><div style="text-align: justify;">Quando uma região com risco elevado de incidentes como deslizamentos e enxurradas é visitada por frentes frias ou por concentrações de nuvens que podem gerar pancadas de chuvas, o aviso é emitido.</div><div style="text-align: justify;">“A ação precisa ser sempre antecipada, nós não podemos ficar esperando”, afirma Nobre. “Antes do risco alto se concretizar, o alerta é enviado para que os municípios e os órgãos de defesa possam monitorar a situação e agir quando preciso."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir daí, quem assume o controle das operações é o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), órgão ligado à Defesa Civil nacional. Ele é o responsável por fazer a ponte com os serviços de defesa civil estaduais e municipais e com ministérios diretamente ligados à emergências como o da Saúde e da Defesa.</div><div style="text-align: justify;">Ações</div><div style="text-align: justify;">O Ministério da Integração Nacional divulgou as ações desenvolvidas em 2011, como preparativos para possíveis desastres no verão de 2012. As ações serão concentradas em 56 municípios, 22 deles nos estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina (veja lista no final da página), os mais afetados pelas enchentes e chuvas em janeiro deste ano.</div><div style="text-align: justify;">“A região dessas cidades conta com um bom monitoramento para áreas de risco de deslizamento e enxurradas”, afirma Nobre.</div><div style="text-align: justify;">Até abril de 2012, outros 34 municípios – localizados na Zona da Mata nordestina – devem entrar no cálculo. Atualmente, o Cemaden já identificou 251 cidades onde ocorreram mortes por conta de desastres naturais no Brasil. A estimativa de Nobre é que existam até mil áreas de risco no país. “Existem muitas áreas ainda no Brasil que precisam ser mapeadas”, afirma o especialista.</div><div style="text-align: justify;">Só no Cemaden, são previstos 2,2 mil novos pluviômetros em todo o país e três novos radares meteorológicos. "Esses aparelhos representam o padrão de excelência, eles mandam informação repetidamente", diz.</div><div style="text-align: justify;">O Ministério da Defesa destinou R$ 48,3 milhões em ações como apoio aéreo, engenharia, transporte de medicamentos e salvamento. As pastas de Integração Nacional e de Cidades também investiram em ações de contenção de encostas, obras de drenagem urbana e de barragens.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Zona de convergência</div><div style="text-align: justify;">Para Márcia Seabra, meteorologista do Inmet, apesar das ações de prevenção, o risco de desastres naturais é real.</div><div style="text-align: justify;">“Provavelmente vai ter deslizamento, vai ter alagamento”, afirma a especialista, que destaca o problema da ocupação irregular de áreas urbanas como um dos muitos fatores que contribuem para que as chuvas se transformem em desastres naturais. "A retirada da vegetação original do lugar faz o solo conseguir absorver menos água", lembra.</div><div style="text-align: justify;">No verão, o sudeste costuma sofrer com chuvas rápidas, localizadas em áreas pequenas como bairros e fortes. São causadas pelo aquecimento e pela umidade na atmosfera, que aumentam a partir do dezembro com o volume maior de energia térmica do Sol.</div><div style="text-align: justify;">Elas ainda podem ser causadas por uma faixa de nuvens que se estende desde a região amazônica e vai até o sudeste em direção ao oceano Atlântico. Esta extensa “parede” de gotículas é conhecida como Zona de Convergência do Atlântico Sul.</div><div style="text-align: justify;">A faixa pode gerar chuvas contínuas, que duram por dias. “Essas são perigosas, pois deixam o solo encharcado e podem causar deslizamentos de terra”, afirma Seabra. Outro caso é das pancadas de chuva, com vento e até granizo, típicas de dias abafados e que provocam principalmente alagamentos.</div><div style="text-align: justify;">“Nesta parte do verão, as chuvas são mais intensas onde a zona de convergência atua”, diz a meteorologista.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Influência global</div><div style="text-align: justify;">José Antônio Aravéquia, chefe da divisão de operações do Cptec, explica que aos dados da previsão de tempo local somam-se fenômenos estudados por modelos globais.</div><div style="text-align: justify;">"Eventos de frentes frias, fenômenos que acontecem na Antártida e no Pacífico podem colaborar para a geração de chuvas por aqui", afirma o meteorologista.</div><div style="text-align: justify;">"O ar precisa ser pensado como um fluido, ele também se propaga por ondas. Quando o ar apresenta bastante umidade, ele é erguido e começam a serem formadas nuvens", diz Aravéquia, que descreve com detalhes o momento em que a chuva inicia. "Lá em cima, a umidade é condensada e gera gotículas de água. Com o tempo, elas se agrupam e uma hora ficam pesadas demais para serem sustentadas pelo ar que sobe. É aí que elas caem."</div><div style="text-align: justify;">Confira a lista de 56 municípios integrados à primeira fase de operações do Cemaden:</div><div style="text-align: justify;">Espírito Santo (8) – Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Santa Leopoldina, Vargem Alta, Viana, Vitória, Serra e Marechal Floriano</div><div style="text-align: justify;">Minas Gerais (5) – Belo Horizonte, Contagem, Ibirité, Juiz de Fora e Ouro Negro</div><div style="text-align: justify;">Paraná (4) – Antonina, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais e Almirante Tamandaré</div><div style="text-align: justify;">Rio de Janeiro (12) – Angra dos Reis, Cantagalo, Duque de Caxias, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis</div><div style="text-align: justify;">Rio Grande do Sul (5) – Fontoura Xavier, Igrejinha, Itati, Novo Hamburgo, Soledade</div><div style="text-align: justify;">Santa Catarina (11) – Blumenau, Brusque, Florianópolis, Gaspar, Ilhota, Jaraguá do Sul, Luiz Alves, Palhoça, Rio do Sul, São José e Timbó</div><div style="text-align: justify;">São Paulo (11) – Campos do Jordão, Cubatão, Diadema, Francisco Morato, Mauá, Santos, São Bernardo do Campo, São Paulo, Taboão da Serra, Ubatuba e Caraguatatuba</div><br />
Fonte: G1 NaturezaBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-73939607777315584642011-12-07T14:27:00.001-02:002011-12-21T19:57:57.183-02:00Novo Código anistia multas dos doadores de 50 políticos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE1KCZWJTABMkxl8N6xDQYVYJzc2kSpVTBrm7WfOm863JTZgdo4y022DvCAmHtUDkym-skUWZX9T35aGW4k9YvvjJPcBZSlL6o-7jfDgL4bvG56KWmsG1Y8ZxHV_XlxGc4lSdb-MW6Sww/s1600/C%25C3%25B3digo+Florestal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE1KCZWJTABMkxl8N6xDQYVYJzc2kSpVTBrm7WfOm863JTZgdo4y022DvCAmHtUDkym-skUWZX9T35aGW4k9YvvjJPcBZSlL6o-7jfDgL4bvG56KWmsG1Y8ZxHV_XlxGc4lSdb-MW6Sww/s320/C%25C3%25B3digo+Florestal.jpg" width="216" /></a></div><div style="text-align: justify;">Empresas que poderão ter multas ambientais suspensas com a aprovação do novo Código Florestal contribuíram no ano passado com cerca de R$ 15 milhões para financiar a campanha de 50 congressistas que participaram das discussões do projeto no Congresso nos últimos meses.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É o que revela cruzamento de autos de infração do Ibama com as doações eleitorais contabilizadas pelos partidos. As contribuições foram feitas no pleito de 2010, quando a reforma do código já estava em discussão na Câmara. O valor é 42% maior que o total doado pelas mesmas empresas na eleição de 2006.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As empresas foram autuadas, num total de R$ 1,6 milhão, por irregularidades como destruir vegetação nativa, áreas de preservação permanente, e consumir carvão de mata nativa. Algumas também receberam multas impostas pela Justiça.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Senado Federal aprovou ontem à noite o projeto do novo Código Florestal. Com a nova lei, as empresas que aderirem a programas de regularização ambiental terão suas multas suspensas e convertidas em serviços de recuperação ambiental.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre os senadores que receberam dinheiro dessas empresas e agora participam dos debates sobre a norma estão Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Wellington Dias (PT-PI) e Delcídio Amaral (PT-MS).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dos deputados, quase todos apoiaram as mudanças no Código. Luiz Carlos Heinze (PP-SC), que recebeu R$ 150 mil da SLC Agrícola, declarou que não está defendendo “criminosos”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Governadores, que têm grande influência sobre as bancadas estaduais, levaram R$ 4 milhões. Jaques Wagner (PT-BA) e Renato Casagrande (PSB-ES) ficaram com as maiores quantias.</div><br />
Fonte: congressoemfoco.com.brBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-5799224315763304232011-12-05T17:09:00.001-02:002011-12-21T19:59:28.720-02:00Emissões de CO2 batem recorde em 2010<div style="text-align: justify;">As emissões globais de gás carbônico bateram seu recorde histórico em 2010, crescendo 5,9% em relação ao ano anterior. A disparada se deve à recuperação rápida da economia mundial após a crise de 2008/2009, especialmente nos países em desenvolvimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUAwdW2Mx9D1smYRQMZtXo8bwvZUIiXKaa5h0Iv8u5UEQZOchzlPZ5O5irfxYPa9JgqTtSjV9AMmGgZa9MdC4knYZjuww_PPl9sFdwX0E-csaVy69qeNtQDIvbEyudFD6xke8QaJ_KzQA/s1600/CO2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUAwdW2Mx9D1smYRQMZtXo8bwvZUIiXKaa5h0Iv8u5UEQZOchzlPZ5O5irfxYPa9JgqTtSjV9AMmGgZa9MdC4knYZjuww_PPl9sFdwX0E-csaVy69qeNtQDIvbEyudFD6xke8QaJ_KzQA/s320/CO2.jpg" width="295" /></a></div><div style="text-align: justify;">Segundo estudo do Centro Internacional de Pesquisa Climática e Ambiental, em Oslo, o mundo emitiu num único ano 9,1 bilhões de toneladas de carbono, ou 32 bilhões de toneladas de CO2, somente por queima de combustíveis fósseis e produção de cimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Este é o maior crescimento total já registrado, e a maior taxa de crescimento desde 2003", afirma o estudo, dizendo ainda que o pico nas emissões mais do que compensou a queda de 1,4% devida à crise econômica em 2009.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A cifra tende a não se repetir no ano que vem, mas os autores do estudo temem que ela signifique um novo patamar no crescimento anual das emissões de CO2. Isso deve colocar o mundo ainda mais longe do rumo de evitar que o aquecimento global neste século ultrapasse a perigosa marca dos 2°C em relação à era pré-industrial.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em seu artigo no periódico "Nature Climate Change", o grupo de pesquisadores liderados por Glen Peters aponta três fatores principais para a explosão das emissões: o reaquecimento da economia, maior nos países em desenvolvimento; a retomada das emissões nos países desenvolvidos; e a reversão da tendência de redução da intensidade de carbono (ou seja, o total emitido por dólar gerado) no PIB mundial, vista com a aceleração do setor de serviços a partir dos anos 1990.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"A crise financeira global foi uma oportunidade de empurrar a economia para longe de uma trajetória de altas emissões. Nossos resultados não dão nenhuma indicação de que isso esteja acontecendo", afirma o grupo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O comportamento dos países em desenvolvimento foi crucial para isso. Pacotes de estímulo como o adotado pelo Brasil, aumentando o consumo de carros e eletrodomésticos, aliados a uma queda no comércio internacional, fizeram com que o carbono que os países emergentes lançam no ar para alimentar o próprio consumo (em vez de para alimentar o dos países ricos via exportações) tivesse um crescimento maior no lado de cá do mundo do que no hemisfério Norte pela primeira vez na história.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Políticas adotadas pelos países ricos (os mais atingidos pela crise), por sua vez, também contribuíram para a escalada: em vez de iniciar mudanças estruturais na economia, eles passaram a aliviar restrições ao consumo de combustíveis fósseis, como o petróleo extraído das areias betuminosas do Canadá e exportado para os EUA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os pacotes de "estímulo verde" à economia aprovados em vários países desenvolvidos e em emergentes como a Coreia do Sul ainda não tiveram efeito nas emissões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É neste cenário que ministros de 190 países devem decidir nesta semana, na conferência do clima de Durban, África do Sul, se estabelecem um "mapa do caminho" para um acordo global que force ricos e emergentes a cortar suas emissões, a ser forjado nos próximos anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesta segunda-feira (5), o ministro da Economia da Polônia, Marcin Korolec, admitiu que existe um "hiato de ambição" nas negociações. A comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard, defendeu que o novo acordo entre logo em vigor, fez críticas veladas aos EUA e endureceu a posição europeia de só embarcar numa segunda fase do Protocolo de Kyoto caso um acordo global legalmente vinculante seja delineado até o final desta semana. "Precisamos que nos asseguram que, se construirmos uma ponte para o futuro, os outros seguirão", afirmou.</div><br />
Fonte: Folha de São PauloBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-42974797178492472832011-10-29T07:21:00.000-02:002011-10-29T07:21:48.916-02:00Cidades e Soluções: Efeitos climáticos: saiba o que vai mudar no Brasil ...<iframe width="459" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/kKfhZGvYF2k?fs=1" frameborder="0" allowFullScreen=""></iframe>Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-3593778504735425822011-10-17T14:52:00.000-02:002011-10-17T14:52:21.236-02:00Ter candidatos, sem ideias, não é preciso* Por José Luiz Portella Pereira<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgasqT-hVKua5RLFjmnIUChxUPPGAZIr6jLKCNFbzQn-jDcHPf-je3gq-phyphenhyphenrCzaeXYOfQhOG0QgdIXo_3jRepjYwPOu4eodm1DVNetR5_iEtR360OCSdwRy9D4ERb3I7sDhqYWSqtUGM/s1600/BrasilChorando.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="183" width="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgasqT-hVKua5RLFjmnIUChxUPPGAZIr6jLKCNFbzQn-jDcHPf-je3gq-phyphenhyphenrCzaeXYOfQhOG0QgdIXo_3jRepjYwPOu4eodm1DVNetR5_iEtR360OCSdwRy9D4ERb3I7sDhqYWSqtUGM/s320/BrasilChorando.jpg" /></a></div>Há muitos candidatos e quase nenhuma ideia. A menos de um ano da eleição municipal, o cordão de candidatos a prefeito cada vez aumenta mais. Ninguém apresenta inovação, ousadia, projetos estruturantes. Sem sonhos, sem perspectivas.<br />
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A discussão dos candidatos --e entre eles-- é sobre coligações, tempos de TV, alianças, captação de vices. Faz parte, mas não pode se sobrepor, nem dar o tom.<br />
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Tudo se passa como, ao formar a chapa, a coligação se impusesse diante do eleitor, obrigando-o a uma escolha por exclusão. Um Palmeiras x Corinthians; um Corinthians x São Paulo. Sobra para sociedade optar sem aprofundamento. Tecla um número, para que o outro não ganhe.<br />
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Ninguém sequer arrisca tentar seduzir a cidade com ideias novas. Mostrar diferença. Todos na defensiva. Com a mesma roupa cinza.<br />
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Diminuir sensivelmente a fila do trânsito, que é absolutamente possível, criar centros de ideias e inovações junto às universidades, tornar São Paulo a "capital do conhecimento" com investimento maciço e ousado em educação em todos os níveis, implantar, de fato, a Logística Reversa, adensar a Barra Funda, levar emprego à Cidade Tiradentes, limpar o Tietê e Pinheiros e outros projetos estruturantes nem pensar.<br />
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São propostas "nunca dantes navegadas". Restam para serem apresentadas como factóides em reuniões do tipo "C40 - cidades sustentáveis". São temas para foto de terno azul-marinho em seminários internacionais. Pós-eleitorais.<br />
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A ordem é ganhar na retranca.<br />
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Projetos estruturantes vão além de resolver o problema específico. Se São Paulo conseguir tornar navegáveis os rios Tietê e Pinheiros, há mudança fenomenal. Ganhamos os rios, e a cidade passa a acreditar que pode vencer qualquer desafio, pois fez algo que as pessoas não acreditavam. E para fazê-lo teve que montar uma organização que será modelo para outras grandes empreitadas. Estrutura-se a hidrovia, a sustentabilidade e revoluciona-se o transporte. Isso passa batido.<br />
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A matriz de campanha é arcaica.<br />
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Há um cansaço geral dessa política " Velha República". Se fossem permitidas candidaturas independentes, fora dos partidos, acho que teríamos surpresas. Um grito nada rouco de protesto, um "contra a mesmice que aí está". Algo que se aglutinou em torno de Marina Silva na recente eleição presidencial, e que não era propriedade dela.<br />
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Era uma reação de cansaço. Um desejo de esperança.<br />
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Sobram candidatos, mas falta a sensibilidade.<br />
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Para ir além da Taprobana, é preciso mais do que a comum força humana.<br />
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Prefeito é preciso. Ter candidatos, sem ideias, não é preciso. <br />
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* José Luiz Portella Pereira 58, é engenheiro civil especializado em gerenciamento de projetos, orçamento público, transportes e tráfego. Foi secretário-executivo dos Ministérios do Esporte e dos Transportes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos e de Serviços e Obras da Prefeitura de São Paulo e presidente da Fundação de Assistência ao Estudante. Formulou e implantou o Programa Alfabetização Solidária e implantou o 1º Programa Universidade Solidária. Escreve às quintas-feiras na Folha.com. Faz comentários no "RedeTVNews" e na rádio CBN<br />
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Fonte: Folha de São Paulo OnlineBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-80712839968740666622011-10-10T21:02:00.000-02:002011-10-10T21:02:19.334-02:00Aracaju: um deserto urbano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-KxW4tBb7vI5-_KTWQAcFMMg-hxl6DWFmGQYcC6TlcMFuuyZX_bru_6SnNmk1EwlOP-dANIb3CCIt8hrdQwSB07KSysKkYv8uO_euAnfuitRNQBFdPOFtle4ODZ9iPjEHCZ_P5QLKMhU/s1600/cidade_deserta-1280x800.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="200" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-KxW4tBb7vI5-_KTWQAcFMMg-hxl6DWFmGQYcC6TlcMFuuyZX_bru_6SnNmk1EwlOP-dANIb3CCIt8hrdQwSB07KSysKkYv8uO_euAnfuitRNQBFdPOFtle4ODZ9iPjEHCZ_P5QLKMhU/s320/cidade_deserta-1280x800.jpg" /></a></div>Aracaju ainda está longe de ser uma cidade arborizada, prova disso é que a Universidade Federal Sergipe realizou um estudo que mostra que o índice de área verde pública por habitante é 22 vezes menor do que o adequado. O resultado do estudo coordenado pela professora do Departamento de Geografia Rosemeri Melo e Souza mostrou que o índice de área verde pública por habitante (IAPV/hab) na capital sergipana chega a apenas 0,66 m² sendo que o ideal apontado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana e pela Organização Mundial de Saúde é de 15 m². Para se ter uma ideia de como estamos distantes do ideal a cidade de Goiânia tem 94 m² de área verde por habitante, um recorde nacional.<br />
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Os benefícios da arborização de uma área urbana vão desde o sombreamento dos espaços, tornando-os mais agradáveis, passando pela purificação do ar até o amortecimento de sons, o que melhora e muito a qualidade de vida do cidadão.<br />
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O estudo mostrou ainda que em um único bairro, o Centro, foi registrada a presença de 444 árvores – mais do que toda a Zona Norte. A distribuição desses espaços, no entanto, trouxe a conclusão mais reveladora: a Zona Sul concentra 1.761 árvores ao passo que a Norte apenas 442, uma diferença de 75%.<br />
O trabalho contabilizou 2.647 árvores. Deste total, 58% correspondem ao mata-fome (pithecelobium glaziovvi), a amendoeira (terminalia cattapa) e o oiti (licania tomentosa).<br />
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O estudo realizado pela UFS deixa claro que há um déficit de arborização em nossa cidade e que precisamos construir uma política adequada o mais rápido possível. <br />
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E um projeto de arborização tem que possuir dois pólos básicos: o primeiro é melhorar a qualidade de vida da população de uma área urbana, tornando a cidade mais bonita e agradável; o segundo é melhorar o meio ambiente, ajudando, a médio e longo prazo, a reduzir o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio já que as árvores têm o poder de adsorver e filtrar os gases emitidos. É de extrema importância observar que além de contribuir na melhoria da climatização (com alterações de até 4°C), um local rico em vegetação proporciona outras importantes vantagens: a infiltração de águas pluviais e a constante renovação e purificação do ar. Isso, sem contar com a redução da poluição sonora e o aumento da durabilidade do asfalto.<br />
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No caso do ambiente urbano, verifica-se que o acelerado crescimento demográfico, conjugado a outras variáveis do espaço urbano, contribuem de forma significativa nas alterações dos elementos climáticos. A cidade imprime modificações nos parâmetros de superfície e da atmosfera que, por sua vez, conduzem a uma alteração no balanço de energia. <br />
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Todos os elementos paisagísticos devem ser cuidadosamente tratados a fim de trazer benefícios que interfiram no projeto integrado, visando a melhoria da qualidade do ar, o sombreamento da edificação e adjacências, o controle da ventilação e da umidade. A maior parte da carga térmica de uma edificação provém da radiação solar e da temperatura do ar exterior, sendo necessário um rigoroso controle dos elementos microclimáticos para eliminar um excesso de energia que tornaria inóspito o ambiente construído.<br />
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As áreas urbanas constituem um ambiente artificial, pois possuem grande concentração de áreas construídas e pavimentadas que favorecem a absorção da radiação solar de dia e reflexão durante a noite. Denominado ilha de calor, este fenômeno pode ter um diferencial térmico bastante significativo em relação a locais mais vegetados. As árvores interceptam, refletem, absorvem e transmitem a radiação solar. Uma adequada arborização e uma boa ventilação constituem dois elementos fundamentais para a obtenção do conforto térmico para o clima tropical úmido. O conjunto arbóreo colocado a uma distância mais apropriada possível da edificação fornecerá um bom sombreamento nas fachadas, compondo um entorno mais favorável.Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-25228816569295292011-10-10T01:55:00.000-02:002011-10-10T01:55:04.145-02:00Mundo precisa de dois milhões de professores para atingir Metas do Milênio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqCXXTCWeX_UCM2eEp8TwS_3UPbnDxv9ZBuAkWpeK_eItur5DGM0EatqsbuLQr12h8Hl87hw6OhJVVwdsSkndYjCA3t0wXdorDRAIT6TPHG8bzmXxhf9pBNIEo2uPOvVwL6UY8rq-7_ok/s1600/Professores.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="201" width="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqCXXTCWeX_UCM2eEp8TwS_3UPbnDxv9ZBuAkWpeK_eItur5DGM0EatqsbuLQr12h8Hl87hw6OhJVVwdsSkndYjCA3t0wXdorDRAIT6TPHG8bzmXxhf9pBNIEo2uPOvVwL6UY8rq-7_ok/s320/Professores.jpg" /></a></div>A Unesco comemora, neste dia 5, o Dia Mundial dos Professores fazendo um alerta sobre a escassez de profissionais.<br />
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De acordo com a agência da ONU, para atingir as Metas do Milênio sobre educação universal, serão precisos mais dois milhões de docentes nas salas de aula de todo o mundo.<br />
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Escolas Primárias<br />
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Este ano, o Dia tem como tema “Professores por Igualdade de Gênero”. Segundo a Unesco, em escolas primárias, mais de seis em cada dez docentes são mulheres. Em alguns países este número pode chegar a 90%.<br />
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Para a diretora-geral da agência, Irina Bokova, é preciso formular políticas que capacitem mulheres e homens para o ensino primário.<br />
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Em comunicado, a Unesco afirmou que a escassez não ocorre somente nos países em desenvolvimento, mas também em nações desenvolvidas como Estados Unidos, Espanha, Itália e Suécia.<br />
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O caso mais grave de falta de mestres é o da África subsaariana, que demanda mais de um milhão de profissionais. Em seguida vêm os países árabes, com falta de 243 mil professores. A América Latina concentra apenas 11% da escassez total de docentes.<br />
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As estimativas da Unesco, no entanto, não levam em conta professores que estejam fora do trabalho por causa de licença médica ou mudança na carreira. Se forem analisados estes casos, o número subiria para mais de seis milhões entre 2009 e 2015.<br />
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Fonte: ONUBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-60594317460349873622011-10-07T10:11:00.000-02:002011-10-07T10:11:21.166-02:00Correios garantem operação especial para distribuir cartões e provas do Enem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsfxNKlHgR-qcVCB-KgzmSdJ2cbsybdLzqLb21qhqZDF6F5_XdT4HedhQjhe6-YVmvcXY4gF_EyKZX4H993jaintxtfQwsehlrJayPk7csMPq-j57Xaqn5zKtB1GhliNglKulNzAZnhQg/s1600/ENEM.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="188" width="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsfxNKlHgR-qcVCB-KgzmSdJ2cbsybdLzqLb21qhqZDF6F5_XdT4HedhQjhe6-YVmvcXY4gF_EyKZX4H993jaintxtfQwsehlrJayPk7csMPq-j57Xaqn5zKtB1GhliNglKulNzAZnhQg/s320/ENEM.jpg" /></a></div>Os Correios estão fazendo uma operação especial para garantir que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não enfrente problemas na distribuição dos cartões de inscrição e das provas, por causa da greve dos funcionários da estatal que já dura 22 dias.<br />
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Segundo a empresa, os cartões começaram a ser entregues na semana passada nas cidades do interior e, esta semana, nas capitais. As provas serão distribuídas nos dias da aplicação do exame, 22 e 23 de outubro. “A ECT realiza a distribuição de cartões e provas do Enem desde 2009, com absoluto sucesso”, assegurou a empresa, em nota.<br />
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De acordo com a Agência Brasil, os estudantes também poderão imprimir o cartão de inscrição a por meio do portal do Enem, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet.<br />
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Fonte: Nota 10Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-23220286473077431902011-10-07T01:48:00.000-02:002011-10-10T01:51:22.508-02:00Brasil vai gerar energia elétrica com etanol na Antártida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOLLIIVGaxaB4zihglIYWFDrjPtCI2NiiO6hfEkLVptGMs1znpG09GFPocf0vFFi2LEeUrEtSq-n7RIZGuN2zyAq1q73wAKjgI2Hx2zo7QntbahH97zvQXGKui9-agmrLkrGglV9W1Jyk/s1600/Antartida.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="240" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOLLIIVGaxaB4zihglIYWFDrjPtCI2NiiO6hfEkLVptGMs1znpG09GFPocf0vFFi2LEeUrEtSq-n7RIZGuN2zyAq1q73wAKjgI2Hx2zo7QntbahH97zvQXGKui9-agmrLkrGglV9W1Jyk/s320/Antartida.jpg" /></a></div>O Brasil será o primeiro país a ter energia elétrica gerada tendo como matéria-prima o etanol no continente antártico. A partir de novembro, a Estação Antártica Comandante Ferraz vai substituir o diesel mineral por etanol hidratado na produção de eletricidade.<br />
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A iniciativa conta com investimentos de R$ 2,5 milhões vindos de parceria entre a Petrobras Biocombustível, Vale Soluções em Energia (VSE) e pela Marinha do Brasil.<br />
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De acordo com o diretor de etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, a iniciativa abre a expectativa de criação de um novo campo de uso para o etanol brasileiro na produção de energia elétrica, além de possuir um forte efeito simbólico. "Queremos desenvolver na geração de energia elétrica limpa o mesmo conhecimento e competência que temos na área de etanol combustível", disse Castello Branco.<br />
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O executivo explica que, a partir de novembro, será realizado um teste na estação Antártica que deve durar um ano, para que a utilização de etanol sob condições climáticas extremas seja analisada. O teste deve consumir 350 mil litros de etanol hidratado, que serão disponibilizados pela Petrobras, assim como o transporte até a estação. "Desenvolvemos tanques especiais para levar o etanol até lá, construídos sobre trenós para que ele deslize sobre o gelo", explica.<br />
Iceberg Antártida 1 (Foto: Alister Doyle / Reuters)Brasil mantém base de pesquisa na Antártida, como parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) (Foto: Alister Doyle / Reuters)<br />
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Novo mercado<br />
Segundo o executivo, a utilização de etanol para geração de eletricidade pode ser um mercado importante no médio prazo. "Veja a necessidade de energia do Japão, por exemplo. Grandes geradores que funcionem a partir de etanol poderiam suprir parte dessa demanda", disse.<br />
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Parceira do empreendimento, a Vale Soluções em Energia (VSE), de São José dos Campos (SP) produziu o gerador, com capacidade de 250 quilowatts. Segundo o presidente da VSE, James Pessoa, esse volume de energia é suficiente para abastecer e iluminar toda a estação de pesquisa na Antártica. A VSE é uma parceria entre a Vale (que detém 53% da empresa) e o BNDESPar (dono dos outros 47%), que investe em pesquisa, desenvolvimento e produção de sistemas de geração sustentável.<br />
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Pessoa explica que a VSE desenvolveu o gerador que opera com etanol hidratado para geração de energia. "Ao contrário do motor que desenvolvemos para ônibus coletivos que estão sendo testados em São Paulo, o gerador da Antártica não precisa de um aditivo extra e funciona apenas com o etanol hidratado puro", disse.<br />
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A VSE também construiu geradores para a Amazonas Energia, da Eletrobras, para produzir energia elétrica na Amazônia de forma mais limpa e reduzir a utilização de diesel na região.<br />
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Em 2012, a presença brasileira na Antártica completará 30 anos, e a expectativa é de que toda a eletricidade gerada durante a cerimônia que será realizada venha do etanol. Uma das prioridades do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é a qualidade ambiental das operações do Brasil na Antártica.<br />
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Por meio desse programa, gerenciado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o Brasil realiza estudos sobre os impactos do aumento da concentração de gases de efeito estufa no planeta, além de pesquisas científicas sobre os fenômenos que ocorrem no continente.<br />
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Fonte: Globo NaturezaBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-87940484489744496512011-10-05T10:16:00.000-02:002011-10-07T10:18:35.474-02:00UE quer que 85% de seu lixo eletrônico seja reciclado ou reutilizado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9vgx7R8BfHuPS4qostB1G_Myg_1NAwYpRk0hmt1QJDmJOUKcCk3VaLrO4Ua329g-JpJZdvqW5XH6gvoS5HkJJBSgGCWWJa8iKzc9bqiC5JklQf99EdGeT3PItfES3Ysi8o24tY-Amxhc/s1600/Lixo+Eletr%25C3%25B4nico.JPG" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="180" width="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9vgx7R8BfHuPS4qostB1G_Myg_1NAwYpRk0hmt1QJDmJOUKcCk3VaLrO4Ua329g-JpJZdvqW5XH6gvoS5HkJJBSgGCWWJa8iKzc9bqiC5JklQf99EdGeT3PItfES3Ysi8o24tY-Amxhc/s320/Lixo+Eletr%25C3%25B4nico.JPG" /></a></div>Nesta terça-feira, o Comitê Ambiental do Parlamento Europeu aprovou, por 52 votos a um e cinco abstenções, reformas na Diretiva de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), passando para 85% o índice de equipamentos eletroeletrônicos que precisarão ser reciclados ou reutilizados a partir de 2016.<br />
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A medida tem como objetivo aumentar as taxas de reciclagem de lixo eletrônico (e-lixo) e reprimir empresas de eletroeletrônicos e de resíduos que são acusadas de exportar equipamentos antigos ilegalmente para países em desenvolvimento.<br />
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Atualmente, as regras de REEE exigem que as empresas de eletrônicos custeiem a reciclagem de e-lixo a uma taxa fixa anual de quatro quilos por pessoa. No entanto, grupos ambientalistas alegam que essas regras, apesar de terem aumentado o índice de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, não impedem a exportação desse material para países em desenvolvimento como os da África e da Ásia.<br />
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Por isso, a União Europeia decidiu mudar as regras, baseando-as em uma porcentagem do total de lixo eletrônico produzido em um ano. As novas propostas devem incluir também metas para estimular a reutilização de computadores e celulares, além de medidas para que exportadores de eletrônicos provem que o material que enviam para fora da UE é reutilizável.<br />
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“Coletar e reciclar lixo eletrônico é bom para o meio ambiente e bom para a economia. As metas ambiciosas, mas atingíveis, do Parlamento ajudarão a recuperar matérias-primas valiosas e cortar o fluxo de lixo eletrônico para aterros, incineradores e países em desenvolvimento”, declarou Karl-Heinz Florenz, autor da nova proposta.<br />
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As reformas devem ir agora ao Parlamento para serem votadas no próximo ano, mas primeiro serão negociadas com o Conselho Europeu para finalização das mudanças nas diretrizes.<br />
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Fonte: Carbono Brasil<br />
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*Créditos da Imagem: UNESCOBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-3018577017089697162011-10-03T19:51:00.001-02:002011-10-10T21:19:45.315-02:00Anderson Gois: o mais novo filiado do PSL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ApZrfOwziNnoV-4rC51M7Ehf3o27vMYt1JehBzIGDdbNbiXNA7yRlvabM-xNICBQeFRu8mMWY1e_emVSGIzO_v5zFHr5WvShXc_N1V-XfHvpuvPgUE__UnYVveCEzmmRau1pmoLQAP4/s1600/Filia%25C3%25A7%25C3%25A3o+no+PSL.JPG" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="239" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8ApZrfOwziNnoV-4rC51M7Ehf3o27vMYt1JehBzIGDdbNbiXNA7yRlvabM-xNICBQeFRu8mMWY1e_emVSGIzO_v5zFHr5WvShXc_N1V-XfHvpuvPgUE__UnYVveCEzmmRau1pmoLQAP4/s320/Filia%25C3%25A7%25C3%25A3o+no+PSL.JPG" /></a></div>O suplente de deputado estadual, professor Anderson Gois, que havia deixado o Partido Verde acompanhando a saída da ex-presidenciável Marina Silva, filiou-se nesta segunda feira ao Partido Social Liberal (PSL).<br />
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Anderson ao se filiar também assumiu a direção executiva provisória da sigla em em Aracaju. Anderson Gois passa a integrar o bloco liderado pelo senador Eduardo Amorim (PSC) e seu irmão empresário Edvan Amorim (PTB).<br />
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Fonte: FaxajuBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-57743836746378143282011-10-03T10:31:00.000-02:002011-10-07T10:32:36.571-02:00Energia solar: a nova fronteira do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwHB59Dx8_49r-XKjte9zIUdoo4UjsgWUB7thZt4zcYtwPDxDLQSMxUPcWT04SFzI67sulw9BapLmJWmzBrsVczOOCLet2Fm7wW5IXYzsBMygBt8jNm_wujSpfUTUafaVTOZDW-61mAGs/s1600/Solar.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="197" width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwHB59Dx8_49r-XKjte9zIUdoo4UjsgWUB7thZt4zcYtwPDxDLQSMxUPcWT04SFzI67sulw9BapLmJWmzBrsVczOOCLet2Fm7wW5IXYzsBMygBt8jNm_wujSpfUTUafaVTOZDW-61mAGs/s320/Solar.jpg" /></a></div>O Brasil sempre foi reconhecido mundialmente por ser agraciado com uma enorme diversidade em recursos naturais: temos abundância em rios, florestas, minérios, petróleo, gás, e mais recentemente o vento.<br />
<br />
Mas, estranhamente, pouco se fala sobre uma das maiores e mais limpas fontes de energia renovável: o Sol.<br />
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Chegam ao planeta Terra 34 milhões de megawatts a cada segundo oriundos do Sol. Isso é dez mil vezes mais do que tudo aquilo que nós humanos consumimos hoje em energia. O Brasil é também um dos países mais privilegiados do mundo em insolação, sendo que em algumas regiões temos o mesmo número de dias de Sol por ano que o deserto.<br />
<br />
Nossa região com menos insolação, Santa Catarina, é 30% a 40% maior que a melhor região da Alemanha, um dos países líderes em produção de energia solar. A China, mesmo sem ter toda essa insolação, já descobriu o potencial dessa nova fonte de energia, sendo hoje um dos maiores produtores de painéis fotovoltaicos no mundo.<br />
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Por que o Brasil ainda não aproveita essa fonte de energia limpa, sem ruídos, gases, desmatamento e resíduos que nos chega todos os dias? A resposta não é tão simples.<br />
<br />
O primeiro fator alegado, alguns anos atrás, era o preço, com alguma dose de razão. Hoje já não podemos mais dizer isso. Além de cair consistentemente nos últimos seis anos devido às novas tecnologias que vêm sendo adotadas na produção de painéis, a expectativa é que venha a cair mais ainda nos próximos anos, enquanto a expectativa da energia convencional é de subir ainda mais o preço. Em muitos Estados do país, se verificarmos os preços pagos pelos consumidores em suas contas de luz, a energia solar fotovoltaica já é mais barata hoje.<br />
<br />
Além disso, a energia solar conta com uma vantagem adicional em relação às outras fontes: é gerada exatamente onde é consumida, ou seja, nos telhados das casas, comércios, depósitos, ou edifícios, não necessitando uso de linhas de transmissão, o que se convencionou chamar de geração distribuída.<br />
<br />
Outro problema era escala competitiva, praticamente já superado. Só no ano de 2010, já se chegou a mais de 13 gigawatts instalados no mundo, podendo chegar este ano a 25 gigawatts, quase o dobro do ano passado.<br />
<br />
Faltaria ainda a questão da regulamentação, também prestes a ser superada. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está neste momento com uma audiência pública em curso que, entre outras coisas, vai regulamentar, até o final do ano, a chamada “conexão no grid”, ou seja, permitirá a um consumidor final de energia solar fotovoltaica, de até um megawatt, que a energia por ele gerada durante o dia, por exemplo, seja descontada do seu consumo total ao final do mês. Isso facilitará em muito a ampliação do mercado consumidor de energias renováveis, entre elas a solar fotovoltaica. O próximo passo, aguardado pelo mercado com grande expectativa, seria a realização de um primeiro leilão de energia solar fotovoltaica no Brasil, atraindo com isso toda uma cadeia produtiva de alta tecnologia para nosso país.<br />
<br />
Esses fatores somados abririam uma oportunidade histórica para um segmento de produção de energia que, além de totalmente sustentável, ajudaria no encaminhamento de problemas que vêm se acumulando no setor energético.<br />
<br />
O crescimento da energia hidráulica em grandes usinas está perto do seu limite, enfrentando problemas ambientais e exigindo pesados investimentos e longos prazos de maturação, além de demandar investimento em novas linhas de transmissão.<br />
<br />
A região Norte do Brasil, chamada de sistema isolado pelo fato de não ser possível levar energia por meio de linhas de transmissão, é mantida com energia a diesel e carvão, sistema pago por todos nós graças a um adicional em nossas contas de luz. Ora, uma parte considerável desse consumo poderia ser substituída por energia solar.<br />
<br />
A água potável de poços artesianos no interior de Estados do Nordeste não pode ser bombeada pelo custo que demandaria levar uma rede elétrica até eles. Alguns poucos painéis solares resolveriam esta demanda. Foram levantados, somente em um Estado, mais de 80 mil poços artesianos com água potável.<br />
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As grandes redes de supermercado, em especial no Nordeste, gastam recursos enormes para resfriar suas lojas, quando poderiam implantar em todas elas uma cobertura de painéis solares, que além de resfriá-la naturalmente estaria gerando energia. São milhões de metros quadrados de coberturas desperdiçadas ao longo de todo o país.<br />
<br />
Os próprios parques eólicos, que hoje estão transformando a paisagem de algumas regiões do país, poderão ser consumidores de painéis solares nas áreas em que estão instalados. São centenas de hectares de terrenos não aproveitados que poderiam estar gerando energia durante o dia, já que o vento normalmente sopra durante a noite, dando assim mais retorno à linha de transmissão já instalada. É o que poderíamos chamar de energia renovável “flex”, sol durante o dia e vento durante a noite.<br />
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Como podemos ver, são imensas as oportunidades que se abrem neste imenso país banhado pelo Sol por todos os lados. O governo está dando os primeiros passos, sinalizando que é o momento de arregaçarmos as mangas para transformar o Brasil em um player mundial no setor de energia solar fotovoltaica. As próximas gerações nos agradecerão por isso.<br />
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* Emerson Kapaz é empresário, presidente da Ecosolar do Brasil S/A e sócio da Alek Consultoria Empresarial.<br />
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** Publicado originalmente pelo jornal Valor e retirado do site IHU On-Line.Blog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-63578935295020817742011-09-28T22:55:00.000-02:002011-09-28T22:55:17.352-02:00China pode passar EUA em emissões per capita em 2017<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYKC9DFfKGOWL0P-N-H6VwqAaKBHF1oDX0DV7TUiGIYMIJwzoMbRxfNCG6aWzYuNUDN0Y9O5aMlpCmAcoXebiySoqi3kSG-pnhfrYaDwaJ1eYoKEnvEu7yWmEsIGcns62ec6IO9xWhFw/s1600/CO2.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="193" width="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYKC9DFfKGOWL0P-N-H6VwqAaKBHF1oDX0DV7TUiGIYMIJwzoMbRxfNCG6aWzYuNUDN0Y9O5aMlpCmAcoXebiySoqi3kSG-pnhfrYaDwaJ1eYoKEnvEu7yWmEsIGcns62ec6IO9xWhFw/s320/CO2.jpg" /></a></div>Apesar de ser o maior emissor de gases do efeito estufa (GEEs) do mundo, a China ainda está longe de ser o país que mais libera carbono por habitante, tendo uma emissão per capita menor que a média europeia e mais de 50% menor que a norte-americana. Mas um novo estudo indica que essa situação poderá mudar, e bem mais cedo do que se imagina: até 2017, a China poderá ultrapassar os EUA e se tornar o maior emissor de CO2 per capita do mundo.<br />
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A pesquisa, conduzida pela Agência Holandesa de Avaliação Ambiental e pelo Centro Comum de Investigação da União Europeia (JRC) e patrocinada pela Comissão Europeia, mostra que, atualmente, as emissões per capita da China já são maiores que as de países como a França e da Espanha, e se igualam às do Reino Unido, devendo ultrapassar estas últimas em 2012.<br />
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“Devido ao seu rápido desenvolvimento econômico, as emissões per capita na China estão se aproximando dos níveis comuns nos países industrializados. Se as tendências atuais nas emissões da China e dos países industrializados, incluindo os EUA, continuarem por mais sete anos, a China ultrapassará os EUA até 2017 como o maior emissor per capita entre os 25 maiores países emissores”, declara o relatório.<br />
<br />
Nos últimos 20 anos, a liberação de dióxido de carbono aumentou em 45%, e foi impulsionada principalmente pelos países emergentes. “O crescimento contínuo nas nações em desenvolvimento e a recuperação econômica nos países industrializados são as principais razões para um recorde de 5,8% no aumento das emissões globais de CO2 em 2010, chegando a um máximo absoluto de 33 bilhões de toneladas”, explica o documento.<br />
<br />
Neste cenário, a China teve um papel fundamental, pois suas emissões aumentaram drasticamente, ao contrário, por exemplo, das europeias, que diminuíram em média 7% neste período. Para se ter uma ideia, em 2000, as emissões chinesas eram de apenas 2,9 toneladas anuais por pessoa. Atualmente, enquanto a liberação de CO2 da França é de 5,9 toneladas anuais per capita, a da China já chega a 6,8.<br />
<br />
Isso ocorreu graças a estímulos financeiros cada vez maiores à economia chinesa, que acabaram por aumentar a demanda de energia no país. Em 2010, por exemplo, a geração de energia da China, alimentada principalmente por fontes fósseis, aumentou 11,6%. Por isso, alguns especialistas acreditam essa tendência fará com que o país tenha que aceitar receber um tratamento diferente das outras nações emergentes em relação às mudanças climáticas.<br />
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“A China não quer reconhecer que não é apenas ‘mais um país em desenvolvimento’, mas à medida que suas emissões totais e per capita aumentam, é inevitável que a nação terá que ter um grau maior de responsabilidade tanto internamente como no cenário internacional”, afirmou Michael Jacobs, ex-assessor especial para mudanças climáticas de Gordon Brown, ex-primeiro-ministro britânico.<br />
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Mas Jacobs admite que o país tem criado medidas para mitigar suas emissões de carbono, como a construção de novas instalações eólicas, de 28 usinas de energia nuclear e do aumento da capacidade hidrelétrica. “A China começou a tomar atitudes agressivas para reduzir o aumento de suas emissões. O que permanece em dúvida é se essas mudanças estão acontecendo em um ritmo suficiente para compensar o aumento das emissões”, questiona.<br />
<br />
O que a análise não considera é que o boom da produção industrial chinesa e a redução das emissões europeias aconteceram em parte devido às regras mais rígidas da União Europeia contra a poluição de carbono, que acabaram por estimular a transferência de muitas empresas e fábricas da Europa para países em desenvolvimento, como a China, mais permissivos.<br />
<br />
Além disso, nem todos concordam que a China possa chegar a ser o maior emissor per capita do mundo. Jiang Kejun, do Instituto de Pesquisa em Energia da China, acredita que as previsões do estudo estão erradas, pois não consideram apropriadamente as ações que o país já tomou para diminuir sua liberação de carbono.<br />
<br />
“A suposição de que a China atingirá os EUA em base per capita até 2017 não leva em conta os impactos do Plano Quinquenal recente e dos investimentos massivos em tecnologias renováveis, que diminuirão os índices de crescimento das emissões da China em relação aos EUA”, justificou Jiang.<br />
<br />
Ainda assim, os autores do relatório parecem acreditar que tanto os esforços chineses quanto os europeus não estão acompanhando o crescimento das emissões de CO2. “O aumento da eficiência energética, a energia nuclear e as contribuições crescentes das energias renováveis ainda não podem compensar o aumento da demanda global por energia e transporte. Isso ilustra o grande esforço ainda necessário para mitigar as mudanças climáticas”.<br />
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“Estes números são outro sinal de alerta de que, mesmo que a China e a Europa estejam agora agindo sobre as mudanças climáticas, isso não está acontecendo suficientemente rápido para lidar com esse problema global”, concordou Jacobs.<br />
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Fonte: Carbono BrasilBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-7579287725927746992011-09-24T16:52:00.001-02:002011-09-25T16:54:59.606-02:00Banco Mundial oferece soluções para o Fundo Climático<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdrDY_zO5K9xJdCuMsPqhBG9ZODMvbPa-MWAxPvnAOijVGovTDnPclBIkM65Rxf7JYbV0pJ9id5Hn6c3hj7jtzouV0znKPRgGk12jlMdpD4NrUO8lVWC_-MkvOdhyphenhyphenDCeEr2JzLp3QepiQ/s1600/Globo%2524.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="205" width="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdrDY_zO5K9xJdCuMsPqhBG9ZODMvbPa-MWAxPvnAOijVGovTDnPclBIkM65Rxf7JYbV0pJ9id5Hn6c3hj7jtzouV0znKPRgGk12jlMdpD4NrUO8lVWC_-MkvOdhyphenhyphenDCeEr2JzLp3QepiQ/s320/Globo%2524.jpg" /></a></div>Um relatório do Banco Mundial preparado para a reunião de ministros do G20 marcada para novembro foi divulgado nesta quinta-feira (22) pelo jornal britânico The Guardian e traz diversas maneiras de como conseguir arrecadar recursos para mobilizar o tão prometido Fundo Climático.<br />
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Segundo o documento, devido ao cenário de crise econômica, será muito improvável que os países cumpram suas promessas de liberar US$ 30 bilhões de ajuda rápida entre 2010 e 2012 e US$ 100 bilhões ao ano até 2020. Por isso, a melhor saída será utilizar o máximo possível do capital privado para lidar com o aquecimento global.<br />
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Assim, uma das propostas é criar uma taxa sobre as emissões de aviões e navios. “Fazer com que as atividades que causem danos ambientais paguem por isso é uma das maneiras mais eficientes para levantar recursos”, explica o relatório.<br />
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O valor sugerido para a taxa seria US$ 25 por tonelada de dióxido de carbono, o que arrecadaria US$ 40 bilhões até 2020. Mesmo que parte desse dinheiro tivesse que ser utilizado para compensar algumas empresas e países mais pobres, ainda assim mais de US$ 24 bilhões seriam disponibilizados para o clima.<br />
<br />
O mesmo valor, US$ 25 por tonelada, deveria ser estabelecido como o piso dos créditos comercializados pelos mercados de carbono, afirma o Banco Mundial.<br />
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A entidade acredita que se as principais economias industrializadas adotassem um esquema de comércio de créditos de carbono, isto arrecadaria mais de US$ 250 bilhões até 2020, com o beneficio de cortar as emissões em mais de 10%. Novamente, mesmo se 90% desse dinheiro fossem destinados para minimizar os custos do mercado de carbono para empresas e residências, sobraria o suficiente para as ações climáticas que o mundo precisa.<br />
<br />
Outra medida sugerida pelo Banco Mundial é o fim, ou pelo menos a redução, dos subsídios para os combustíveis fósseis. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a ajuda pública para o setor chegou a US$ 319 bilhões em 2009.<br />
<br />
“Uma reforma nos subsídios é uma opção viável e de rápido resultado. (...) Nem toda essa ajuda é ineficiente, mas mesmo se apenas uma pequena parcela pudesse ser destinada para o financiamento climático público, mais de US$ 10 bilhões seriam arrecadados por ano. (...) Dinheiro que poderia ser utilizado em programas de eficiência energética e outras atividades ambientais benéficas”, afirma o relatório.<br />
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O Banco Mundial propõe ainda que recursos sejam destinados para melhorar o funcionamento de iniciativas de mercado, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e programas de pagamentos por serviços ambientais.<br />
<br />
Todas essas sugestões devem ser debatidas também nas próximas rodadas de negociações climáticas. Na semana que vem se realiza um encontro no Panamá, que servirá de preparação para a Conferência das Partes de Durban, na África do Sul (COP 17) em novembro. <br />
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Fonte: Instituto Carbono BrasilBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-47690356806956096052011-09-18T00:07:00.000-02:002011-09-18T00:07:44.787-02:00ARACAJU - MOVING PLANET - PEDAL ECOPLANETÁRIO - UM DIA PARA ALÉM DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS<blockquote>Aracaju une forças pelo planeta</blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji9L5mD210SwzH6INOnhCOt-1oyHE2rOahKF8pKnzYyppdJ3CzeGK3mtnMO_ElDk68qHK9TNotDNrIZQcrE7hForKtuOX8Q0I2huPCGf1SGGQGU6rBiMynoIaDUoh9jQ5kb0sufj909MA/s1600/pedalada.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="194" width="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji9L5mD210SwzH6INOnhCOt-1oyHE2rOahKF8pKnzYyppdJ3CzeGK3mtnMO_ElDk68qHK9TNotDNrIZQcrE7hForKtuOX8Q0I2huPCGf1SGGQGU6rBiMynoIaDUoh9jQ5kb0sufj909MA/s320/pedalada.jpg" /></a></div>No dia 24 de setembro, acontece o Moving Planet, uma grande manifestação pública para se ir além dos combustíveis fósseis e exigir soluções climáticas. A iniciativa é da 350.org, que decidiu unir forças no mundo inteiro para mostrar que é possível viver num mundo sustentável.<br />
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Esta ação vai acontecer em vários lugares em todo o mundo e Aracaju está inserida no roteiro com uma intensa programação, envolvendo várias formas de mobilidade sustentável, livres de combustíveis fósseis. Para quem quer participar de bicicleta, a concentração será às 15 horas, na Praça Fausto Cardoso, de onde sairá um passeio ciclístico até a Praia 13 de Julho.<br />
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Para quem quer participar a pé, de skate, patins e outras modalidades, pode ir direto para a 13 de Julho, onde estarão acontecendo diversas atividades culturais. A culminância será com chegada do passeio ciclístico ao calçadão.<br />
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No Brasil, além de Aracaju, participam também Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. As demandas são parecidas entre as cidades: plano de mobilidade urbana, melhoria e priorização dos transportes público e alternativos, como bicicletas, skates, entre outros, mais ciclovias, mais áreas verdes.<br />
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O Moving Planet em Aracaju conta a cada dia com novos parceiros e apoiadores, como os diversos grupos de ciclismo, Emsurb, Movimento Popular Ecológico de Sergipe (MOPEC-SE), OAB-SE, Programa Mais Educação, Projeto Canto Vivo, Salesiano, SESI, SMTT, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e tem o patrocínio de Banese Card, Deso, 3E Eficiência Energética e Suburbia.<br />
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Vamos nos mexer! O Planeta Terra é a nossa casa e Aracaju é a nossa sala de visitas!<br />
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Acessem:<br />
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Blog: http://www.movingplanetaju.blogspot.com/ <br />
<br />
E-mail: movingplanetaju@hotmail.comBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-84087433222911894922011-09-17T23:16:00.000-02:002011-09-17T23:16:51.066-02:00ONU comemora Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXRIMXZ3UdvxkfAkV0A2d4vZsha7Gw3xqENxfLgpDwbbFc37OxUktqfDimbGIo5SJc7JV9sztnw2Nyl-Nzwn9JMugk4Gb3lYabQMbUfxBOpL_cLIk7zBggt7mrS-S63FJBLw3MIH5Nvu4/s1600/Camada+de+Oz%25C3%25B4nio.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="214" width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXRIMXZ3UdvxkfAkV0A2d4vZsha7Gw3xqENxfLgpDwbbFc37OxUktqfDimbGIo5SJc7JV9sztnw2Nyl-Nzwn9JMugk4Gb3lYabQMbUfxBOpL_cLIk7zBggt7mrS-S63FJBLw3MIH5Nvu4/s320/Camada+de+Oz%25C3%25B4nio.jpg" /></a></div>Nos últimos 24 anos, quase 100 substâncias nocivas à camada de ozônio foram banidas em todo o mundo. A medida é parte da implementação do Protocolo de Montreal sobre o tema. Mas nesta sexta-feira, quando é comemorado o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, a ONU fez um alerta. Em mensagem para marcar a data, o secretário-geral Ban Ki-moon disse que a comunidade internacional não pode substituir os gases nocivos por substância que causam o efeito estufa.<br />
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Para Ban, só sera possível alcançar desenvolvimento sustentável para todos, limitando as causas das mudanças climáticas. A camada de ozônio protege a população da Terra dos raios ultra-violeta que são prejudiciais à saúde podendo causar câncer de pele e catarata. Em 2007, por exemplo foram adotados ajustes para acelerar a probição de hidroclorofluorcarbonos, conhecidos como HCFC, que são gases que causam o efeito estufa.<br />
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O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, aproveitou a data para lançar um novo documentário sobre um programa de proteção da camada de ozônio. O especial, exibido em todo o mundo, entrevista especialistas da Agência Espacial Americana, Nasa, da Pesquisa da Antártida Britânica e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sobre o tema.<br />
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Fonte: Rádio ONU, parceira da EcoAgênciaBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-90235000419746825412011-09-17T22:29:00.000-02:002011-09-17T22:29:49.231-02:00Aquecimento do mar na Europa aumenta número de peixes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQuHXsLjDlxb0DJT_ikBj-rfog1eg8JJlaiO_qvjYzNZHvxm5cSDsQnIyx_-mpoRQxCnPMpGET-elNEahwBnx2gEk1z0ft3th1ClD4E5G8sqoTuI9MP2r6c4VT7EMGc8eq5I0paX1wbfU/s1600/Aquecimento+global.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="183" width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQuHXsLjDlxb0DJT_ikBj-rfog1eg8JJlaiO_qvjYzNZHvxm5cSDsQnIyx_-mpoRQxCnPMpGET-elNEahwBnx2gEk1z0ft3th1ClD4E5G8sqoTuI9MP2r6c4VT7EMGc8eq5I0paX1wbfU/s320/Aquecimento+global.jpg" /></a></div>O aquecimento do mar causado pelas mudanças climáticas pode ser benéfico para algumas espécies de peixes e negativo para outras.<br />
É isso que mostra um trabalho publicado nesta sexta-feira na revista "Current Biology".<br />
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Cientistas britânicos analisaram a evolução da população de peixes no nordeste do oceano Atlântico (na Europa), a partir de uma revisão de onze estudos publicados.<br />
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Os dados mostram que pelo menos 72% das espécies da região sofreram alterações populacionais significativas.<br />
<br />
Dessas, três em cada quatro tiveram aumento da quantidade com o aquecimento nas últimas três décadas. As outras tiveram redução.<br />
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"As espécies mais ao sul, adaptadas às águas quentes, estão se ajustando melhor do que os peixes que habitam o norte", disse Stephen Simpson, da Universidade de Bristol, no Reino Unido.<br />
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Um exemplo é o bacalhau, peixe amante do frio: sua população caiu pela metade nas últimas três décadas.<br />
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O nordeste do Atlântico, que reúne cerca de 100 milhões de peixes, segundo estimativas, tem sido descrito como um "caldeirão das mudanças climáticas". Isso porque as elevações de temperatura na região podem chegar a quatro vezes a média mundial.<br />
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De acordo com Simpson, a temperatura das águas tem grande influência na maturação dos ovos dos peixes, no crescimento e na sobrevivência das larvas e na manutenção do fitoplâncton --camada de algas que é base da alimentação de muitas espécies. <br />
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Fonte: folha.comBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-154881901969975089.post-42535235352626589332011-09-16T22:04:00.000-02:002011-09-17T22:06:47.484-02:00Recifes de coral devem desaparecer até o fim do século, diz pesquisador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_VBvgys2bmKYRiTF5_A7iRYBhDImvw9P-atbRrcJH-na5D163C34zjpMI62h_3xZmCKDQI3R7Jq4bxHo9omxdMdrkW1VfxDpcpmNvKu5BPOEooKsRTeZlhavYUfymC-qDQemwXlIbMfk/s1600/Recifes.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="218" width="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_VBvgys2bmKYRiTF5_A7iRYBhDImvw9P-atbRrcJH-na5D163C34zjpMI62h_3xZmCKDQI3R7Jq4bxHo9omxdMdrkW1VfxDpcpmNvKu5BPOEooKsRTeZlhavYUfymC-qDQemwXlIbMfk/s320/Recifes.jpg" /></a></div>O jornal britânico The Independent antecipou o conteúdo do livro “Our Dying Planet”(Nosso Planeta Moribundo), que será publicado nesta sexta-feira (16) pelo pesquisador Peter Sale, que há mais de 20 anos estuda a Grande Barreira de Corais da Austrália e é membro do Instituto para Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas.<br />
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Segundo o trabalho de Sale, os recifes de coral serão o primeiro ecossistema a desaparecer da Terra por causa da ação humana e o principal fator por trás desse desastre é o aquecimento global.<br />
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“Estamos criando uma situação na qual os organismos que produzem os corais correm o risco de serem extintos ou ficarem extremamente raros. Já fizemos desaparecer muitas espécies do planeta, mas desta vez faremos sumir um ecossistema inteiro”, alertou Sale.<br />
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As emissões de gases do efeito estufa são apontadas pelo pesquisador como o grande vilão porque causam dois fenômenos.<br />
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O primeiro é o aquecimento das águas, que já registram um aumento em sua temperatura média de 0,67°C no último século. Com as águas mais quentes, as algas não conseguem fazer fotossíntese e acabam desaparecendo, levando junto os organismos que delas se alimentam. Isto é o que provoca o “embranquecimento” (Bleaching) dos corais.<br />
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O segundo é a acidificação. Cerca de um terço do dióxido de carbono que emitimos acaba absorvido pelos oceanos, o que dificulta o trabalho dos organismos para reter os minerais que constituem os recifes.<br />
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Os recifes de corais são essenciais para a vida marinha. Eles contém 25% de toda a biodiversidade dos oceanos, mesmo ocupando apenas 0,1% da área total dos mares.<br />
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Mais de 20% dos corais do planeta desapareceram nas últimas décadas e, segundo Sale, até o fim do século os recifes sumirão completamente.<br />
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Fonte: Carbono BrasilBlog do Anderson Góishttp://www.blogger.com/profile/15335822884773690295noreply@blogger.com0