A presidente Dilma Rousseff adiou para abril do ano que vem o prazo para o governo apresentar os planos de corte de emissões de CO2 de 11 setores da economia que integram a meta brasileira de reduções para 2020.
Como a Folha revelou, o governo não conseguiu fechar os planos, que deveriam ter sido entregues até o dia 15. Como resultado, nenhuma ação foi decidida.
A indefinição põe em risco o compromisso que o Brasil se impôs em 2010, na lei nacional de mudança do clima, de cortar suas emissões de carbono em até 39% em 2020, em relação ao que emitiria se nada fosse feito.
"A gente realmente não conseguiu", disse o secretário nacional de Mudança Climática do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad. Ele afirma que 2011 foi "mais um período de convencimento" para os setores que precisarão cortar emissões.
O único plano que está pronto, segundo o ministério, é o do setor de mineração. Ele teria sido entregue à Casa Civil e deve ficar em consulta pública por um mês.
E 2012 começa com mais um percalço na área: Assad pediu demissão alegando problemas de saúde.
Fonte: Folha Online
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