quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Partido Verde terá candidatura própria à presidência, em 2010.

Candidatura própria, relançamento da campanha Brasil no Clima, em setembro, congresso programático, em novembro, e ênfase nas campanhas a deputado federal para constituir uma forte bancada verde.

Em uma reunião concorrida e animada a Executiva Nacional do PV tomou, no dia 8/7, em Brasília, por consenso, diversas decisões importantes que deverão nortear a atuação nacional do PV nos próximos dois anos.

01 - Candidatura própria à presidência
O PV não apoiará nem o governador José Serra(PSDB) nem a ministra Dilma Rouseff (PT) no primeiro turno das eleições de 2010. A decisão é lançar uma candidatura verde que expresse claramente nossa visão programática que não são contempladas por nenhuma das duas alas da social-democracia desenvolvimentista que se alternam no governo do Brasil, cada uma delas aliadas, a seu tempo, com setores atrasados da política e da sociedade brasileiras.

Há vários nomes disponíveis e essa questão deverá ser equacionada até final de agosto. Há, nesse momento, uma clara e consensual preferência pela ex-ministra e senadora Marina Silva, caso ela se disponha ao desafio.

02 - Mobilização pelo clima
O movimento Brasil no Clima deverá se remobilizar para manifestações em todas as cidades ondee exista o PV. As primeiras duas serão de carater nacional, no Rio e em São Paulo, em setembro. O objeito é pressionar o governo brasileiro com vistas à Conferência do Clima de Copenhagen, entre os dias 7 e 21 de dezembro.

03 - Congresso programático, em novembro
O PV vai realizar um congresso programático, em novembro, com o objetivo não só de atualizar o programa partidário como elaborar um programa de governo para a candidatura verde à presidência.

04 - Ampliar a bancada no futuro Congresso
O PV vai realizar um grande esforço para ampliar qualitativa e quantitativamente sua bancada na câmara de deputados e no Senado com o objetivo de barrar definitivamente a ofensiva dos ruralistas e outras forças do atrazo e obrigar o futuro governo a uma política de sustentabilidade que leve em conta o programa mínimo dos verdes.

Fonte: Verdepress-RJ

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